Dizia apenas "aguada de nanquim colorizada digitalmente" e no título, "cartaz de dança"; o cartaz já era um "tbt" de três anos antes!
quinta-feira, 28 de maio de 2020
blogger #tbt: maio de 2005
Dizia apenas "aguada de nanquim colorizada digitalmente" e no título, "cartaz de dança"; o cartaz já era um "tbt" de três anos antes!
domingo, 24 de maio de 2020
Desejo um mundo
Um mundo onde nações que protegem suas florestas há centenas de anos não cortem as árvores de outras nações; onde outras nações que são o baluarte de ideais humanitários não mantenham seus vínculos abusivos com ex-colônias; onde nações que protegem suas reservas minerais não explorem o solo de terras distantes.
Desejo um mundo com nações que ajam em consonância com a voz de seu povo, esta voz multicomposta em que todos são escutados.
Desejo um mundo com nações que protejam suas democracias da força das corporações, e corporações que saibam seus limites e respeitem as pessoas e a natureza acima de tudo.
Desejo um mundo onde as pessoas sintam-se parte da natureza.
sexta-feira, 22 de maio de 2020
John Singer Sargent – mastercopy por Renato Alarcão
Algumas postagens atrás – aquela com a magnífica aquarela do Corcovado pintada pelo Mestre Renato Alarcão – descrevi minhas primeiras impressões no seu curso online de aquarela http://renatoalarcao.iluria.com/ e citei a live que aconteceria no dia seguinte. Pois esta bela aquarela é o resultado daquela live, em que Alarcão
demonstra como estudar a obra de um mestre pode ser uma eficiente
maneira de se aprender uma técnica. Estudar, sim, copiando. De longa
tradição no ensino da arte, é o que ouve-se atualmente chamar por Mastercopy. E Alarcão escolhe logo um dos mais importantes e completos aquarelistas, o pintor americano John Singer Sargent.
Em aproximadamente duas horas levou este seu aluno virtual a ter um
melhor esclarecimento intelectual sobre o mistério encantador que
parece-me ocorrer nas aquarelas mais complexas dos grandes mestres.
Arrisquei até uma analogia com outra arte que me é ainda menos familiar,
o xadrez, no afã de sistematizar aquele aprendizado:
– abertura, com aguadas claras, estruturação do campo visual, definição
das luzes (salvaguardar a composição e preservar as luzes seria como
movimentar as peças em busca de dominar o centro?);
– transição, com aguadas mais densas e muita mescla de matizes (blends), são as intensas trocas de peças no meio do jogo;
– finalização, fechamento, arremate com as veladuras mais escuras.
Dei aí, talvez, mais importância às mesclas de matizes mais saturados do
meio do jogo, mas foi também esclarecedor confirmar que a sedução de
uma bela aquarela está em ver que todas as manchas tem recorte e
dissolução, variação tonal e de matiz, dentro de seus espectros e
contextos.
Um esclarecimento intelectual, como disse, que, todavia, não ganha
corpo, muito menos articulação pictórica no campo visual, senão
colocando as peças em movimento, exercitando muitas partidas e
aprendendo com as inúmeras derrotas!
Sou muito grato ao mestre Alarcão por este privilégio.
sábado, 16 de maio de 2020
sexta-feira, 15 de maio de 2020
IlustrA live #1 - visual recap
Primeiros movimentos em busca de outras formas de estímulo à discussão sobre ilustração, já que os encontros presenciais estão, por ora, cancelados, devido ao necessário isolamento social.
Nesta semana fizemos outra "live" com mais participantes e desenhando juntos - vejam mais na página do Ilustradoria no facebook!
Continuem em casa e sigam 👉 @encontroilustra 😉
domingo, 10 de maio de 2020
Dia das Mães
sexta-feira, 8 de maio de 2020
Curso Online de Aquarela do Renato Alarcão
Aproveitando o clima da quarentena, em que pipocam atividades virtuais, peguei o bonde andando no curso online de Aquarela do Renato Alarcão http://renatoalarcao.iluria.com/ . Neste caso, felizmente, não há disputa para sentar-se à janelinha; como um bom curso dessa modalidade, todo o conteúdo já oferecido está disponível na nuvem. Empolgado, percorri em pouco mais de um dia o que já havia sido abordado em quatro semanas; no dia seguinte aconteceria uma nova aula “ao vivo” e queria estar a par. Horas que também foram preciosas por conseguir deixar distante o ribombar das notícias calamitosas. Nesse primeiro mergulho, uma das apresentações gravadas surgiu como uma bela pérola. Acomodado na visão de câmera acima do suporte e do artista, assisti Alarcão confortavelmente conversar sobre aquarela e outros assuntos afins enquanto fazia surgir – em um papel pólen! - a magnífica paisagem postada acima, compartilhando todas as decisões e acidentes “on the fly", com uma encantadora generosidade. Arrebatou-me logo de partida; mal havia entrado nesse bonde, já alçou-me à visão de seus Biguás, revelando com maestria todo o êxtase que esta geografia única desperta, sedutoramente em véu de vista chinesa – o vazio, a síntese e a espontaneidade.